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Review: Assassin`s Creed IV: Black Flag

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Review: Assassin`s Creed IV: Black Flag Empty Review: Assassin`s Creed IV: Black Flag

Mensagem por Sasuro Sex Fev 07, 2014 2:59 am

Tentando ser diferente, "Black Flag" é um dos melhores da série

Review: Assassin`s Creed IV: Black Flag 881127_novo-jogo-da-serie-se-passa-anos-antes-de-assassins-creed-iii-e-sera-estrelado-por-piratas

“Assassin’s Creed IV: Black Flag” é um dos maiores exemplos de quão nocivo esse costume de lançar jogos anualmente pode ser. Embora o tenha terminado com a sensação de que esta foi a melhor experiência que já tive na série, ainda podia sentir parte do ranço que o jogo anterior me deixou, avivando as memórias de algumas das suas mecânicas mais falhas – que, pra piorar, eram sempre as que mais aconteciam. Um dos grandes problemas da franquia foram os jogos que tentavam coisas demais, mas faziam bem poucas delas, em “Black Flag” senti exatamente o oposto quando me deparei com um jogo virtualmente idêntico a “Assassin’s Creed III”, mas que se dedicou a acertar onde o antecessor errou e só acrescentar o que fosse totalmente indispensável. O problema é que a experiência ruim com a história do neto de Edward, o protagonista deste novo jogo, está tão fresca que ela afetou meu contato inicial com o conto de pirataria.

Aqui temos um tipo de evolução interessante. Comparado a “ACIII”, “Black Flag” não viu quase nenhuma mudança de dinâmica, estilo ou mecânica, sequer tivemos elementos adicionados à já conhecida jogabilidade da série. Ainda finalizamos os inimigos da mesma maneira, esmagamos um só botão durante o combate, contragolpeamos e quebramos esse ritmo com um ou outro adversário diferente. Mesmo a movimentação pelas cidades continua igual, com apenas alguns novos movimentos adicionados aos já vistos em “Assassin’s Creed III”. Ainda assim, a sensação que tive foi muito diferente, parecia o mesmo jogo, mas a ambientação por si só me passou outra impressão.

O jogo se passa inteiro durante a era de ouro da pirataria, quando a região do Caribe estava tomada pelos bucaneiros. Naquela época, embarcar em um navio era quase que a única opção válida de vida que as pessoas podiam ter se planejavam um futuro próspero, queriam fugir de algo ou só não esperavam viver muito tempo; tudo acontecia nos mares e eles eram o destino de todas as coisas. É nesse cenário que conhecemos Edward Kenway, o protagonista de “AC IV: Black Flag”. Ele é um jovem do País de Gales que tenta a sorte como corsário atrás de dinheiro para dar uma boa vida à mulher que ama, mas isso não dá muito certo e ele acaba num navio pirata, ainda com o mesmo objetivo, mas por acidente metido em um conflito que sequer sabia existir.

Review: Assassin`s Creed IV: Black Flag 1027629_desbrave-os-mares-do-caribe-na-continuacao-do-sucesso-da-ubisoft
Falsa liberdade
O primeiro grande acerto de “Black Flag” foi evitar as cidades no contato inicial com o jogo, graças a isso a primeira impressão que tive foi muito melhor do que esperava, mas acabou se sendo inevitável perdê-la assim que precisei sair de um navio e andar. Caminhar parecer um martírio sempre foi o principal problema da série “Assassin’s Creed” para mim, as cidades eventualmente tornam-se suas inimigas e ficam no caminho entre você e o objetivo, isso porque o jogo te convence a usar a free run o tempo todo e ela dificilmente funciona direito, embora aqui seja muito menos quebrada do que era no jogo anterior.

Essa minha primeira missão fora de um navio foi um dos piores momentos pelos quais passei no jogo e a primeira vez que me senti jogando “ACIII” novamente. Não sai da minha cabeça que a experiência teria sido muito melhor se os jogos tivessem um prazo maior entre os lançamentos. Mas ainda assim a Ubisoft Montreal fez um bom trabalho tentando tornar essa situação a menos traumática possível, porque embora as cidades ainda existam, você não mais se frustra tanto zanzando por elas quanto antes, porque são áreas muito mais abertas e que exigem bem menos do estresse de encontrar lugares onde se pendurar e enfrentar os guardas dos telhados – que continuam o mesmo pé no saco de sempre.

Mas esses instantes de sufoco são necessários para aumentar ainda mais o valor de todos os momentos nos quais você assume o timão e vai para alto-mar, quando se vê realmente livre. “Black Flag” é o primeiro “Assassin’s Creed” com um mundo aberto de fato, você não anda por saguões de mapas diferentes que representam áreas separadas das demais, ainda que exista a ilusão delas fazerem parte do mesmo lugar, aqui todas as cidades estão dentro da mesma instância e você não precisa enfrentar nenhuma tela de load para qualquer lugar que vá, a não ser que o jogo diga o contrário como quando você muda para um novo capítulo. Isso é deliciosamente libertador.

Review: Assassin`s Creed IV: Black Flag 1023190_ubisoft-leva-navio-pirata-para-comic-con-com-canhoes-de-verdade

Acho engraçado o quanto costumo relacionar “Assassin’s Creed” com privação, porque o suposto objetivo da série é exatamente o oposto disso, mas ela não o pratica muito bem quando todo o direito de ir e vir vem acompanhado de algum ônus. Nas cidades, sempre achei a exploração e a descoberta daquela nova área as melhores sensações dos jogos, mas elas eram logo coibidas pelos guardas que habitam os telhados e edificações das cidades que normalmente me percebem antes que eu seja capaz de reagir e quebram a imersão ou o ritmo ao qual tinha me apegado. Mas esse seria um problema quase imperceptível se não acabasse somado ao bolo de engasgos que a série sofre, como a mecânica quebrada de escalada onde às vezes você demora demais para subir até um apoio, às vezes você simplesmente não pode alcançá-lo porque o jogo decidiu isso, outras vezes ainda ambos acontecem.

Tudo continua lá, anda que seja em um grau muito menor que o visto antes e, por isso, a navegação acaba parecendo algum tipo de fuga para as (ainda) irritantes missões de perseguição, a volta das – sejamos justos, melhoradas – sessões de furtividade e tudo o que não envolva combater, também com seus próprios cabrestos.

Um conto sobre cantoria e saques

O mundo parecia um lugar melhor todas as vezes que eu estava no mar – o que só era ajudado pelos visuais incríveis que o jogo tem, mesmo nas versões para PS3 e 360 –, navegando quase sem me preocupar com o que acontecia ao redor, enquanto minha tripulação cantava uma das várias músicas colecionáveis do jogo, o que por si só é uma parte fundamental da experiência de jogar esse “Assassin’s Creed”. A sensação é difícil de explicar sem que a outra pessoa também a tenha vivido, mas posso dizer com certa segurança que, minha relação com o Gralha (ou Jackdaw, em inglês) foi muito semelhante com a que tive com as Normandys em “Mass Effect”, talvez não com o mesmo grau de envolvimento e profundidade, porque sua tripulação não tem nome ou rosto além do seu primeiro-imediato, mas gerando em mim uma dedicação muito parecida.

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Por isso eu me importei em cada momento que enfrentei outros navios e contronfei fortes aparentemente inexpugnáveis, tendo contato com uma das novas características discretamente acrescentadas ao jogo que fizeram toda a diferença. Ao contrário do que normalmente acontece na série, aqui temos um sistema de evolução recompensador, que te faz querer evoluir e dá ferramentas relativamente variadas para alcançar isso, embora acabe pecando por – a partir de certo ponto – não oferecer desafio. Quando você já conquistou algumas das melhorias para Edward e seu navio, fica cada vez menos interessante caçar ou pescar os animais atrás de coisas novas, porque o minigame de pesca torna-se fácil demais e procurar pelos animais nas ilhas e cidades é um completo tédio. Felizmente também é possível comprar a matéria-prima animal para os itens, senão eu teria abandonado isso antes da campanha chegar na metade.

O problema se repete nas melhorias do navio que dependem dos recursos que você coleta ao abordar e vencer outras embarcações, mas que em certo ponto exige que você visite as diversas ilhas e cidades disponíveis no jogo atrás de baús de tesouro que podem tanto guardar dinheiro como projetos de melhoria para navios que, coincidentemente, podem ser aplicados ao Gralha. Exceto pelo fato de isso não fazer muito sentido, a ideia de te obrigar a explorar o mundo para conseguir o melhor de sua nau é boa, porque como eu disse, você se importa com o Gralha. O que me impediu de sair por aí desenterrando baús como qualquer pirata que se preze foi sentir que tudo o que acontecia fora daquele mundinho do navio era muito sem graça. Ali eu não tinha liberdade para navegar, não enfrentava navios e fortes, não tentava sobreviver às tempestades. Mas, ainda pior do que isso, nada fora disso me parecia um desafio, porque encontrar o caminho até os itens não era um obstáculo, era fácil ou em casos que exigiam exploração e escalada só frustrante. O mesmo contava para todo o ambiente urbano. A cantoria da tripulação foi um dos pontos fortes da experiência, mas ter que depender do free run quebrado do jogo para conseguir novas músicas não valia a pena.

Enquanto jogava “Assassin’s Creed IV: Black Flag”, cheguei em um ponto no qual mesmo toda a rotina do mar não parecia interessante o suficiente para me fazer explorar atrás de tesouros, chaves e outros extras. Mesmo a curiosidade de enfrentar os navios lendários não parecia mais tão convidativa. Após completar a história de maneira abrupta, eu não sentia mais a necessidade de continuar naquele mundo, o que no final pesou bastante contra a impressão geral que tive de “Black Flag”. A dublagem ruim, os personagens vazios, a história de potencial mal aproveitado não me incomodaram tanto quanto a falta de desafio e elementos frustrantes da mecânica que o jogo me ofereceu.

A história foi tão secundária no jogo que só me lembrei de mencionar minha impressão sobre ela aqui, no final. O mesmo vale para o multiplayer, que continua me parecendo uma boa ideia – mas apenas na teoria.

Ainda assim, “Assassin’s Creed IV: Black Flag” foi uma das melhores surpresas neste ano. O ranço que seu antecessor me deixou não foi suficiente para estragar minha experiência no controle do pirata Edward Kenway e do retorno ao único elemento funcional de “Assassin’s Creed II” – a navegação. Embora o jogo ainda falhe com uma história cheia de possibilidades – mas fraca –, personagens que tiveram pouco ou quase nenhum momento de brilho e a insistência da Ubisoft em continuações anuais sem inspiração, ele foi salvo ao se esforçar para ser diferente dos outros.



Plataformas: PC, PlayStation 3, Xbox 360 (testada), Wii U, PlayStation 4 e Xbox One
Desenvolvedora: Ubisoft Montreal, Ubisoft Annecy, Ubisoft Bucharest, Ubisoft Kiev,Ubisoft Montpellier, Ubisoft Quebec, Ubisoft Singapore, Ubisoft Sofia
Produtora: Ubisoft
Português? Sim
Multiplayer? Sim

Gráficos: 9
Sons: 9
Replay: 6
Jogabilidade: 7
Diversão: 8

Geral: 8,5
Sasuro
Sasuro
Moderador
Moderador

Mensagens : 2
Pontos : 3
Reputação : 0
Data de nascimento : 25/09/1994
Data de inscrição : 06/02/2014
Idade : 29
Localização : Venus \O/

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